28 de jan. de 2012

já faz tanto tempo que não escrevo... não quer dizer que eu não pense mais, muito antes pelo contrário. a cada dia que passa, um turbilhão de (boas) ideias passam pela minha cabeça. textos melancólicos, nostálgicos, revolucionários, de amor - não interessa. Só sei que passam por mim, mas tão rápido quanto chegam as ideias, se esvai a vontade de voltar a este blog.

blog este que eu agradeço, por mais ridículo que possa parecer, pelo apoio que me deu ao longo desses anos. tantas vezes não tinha com quem conversar, eu vinha aqui me expressar e ajudar a me reconstruir.
blog este que já me fez passar por poucas e boas, que acompanhou minhas mudanças, mas que agora se acabou.

se eu falasse que mais um ciclo se fechou, ficaria clichê?

bem, poisé, caros amigos-leitores-alguéns... o Garota MultiColor está oficialmente aposentado. não que eu não precise de um lugar para me expressar - é claro que eu preciso - mas eu não preciso mais do pseudo compromisso que eu tinha com esse estabelecimento virtual. também não preciso mais desse suporte emocional, e acima de tudo, não preciso mais remoer o passado.

tá tudo tão bom agora... talvez um dia eu venha a precisar de ti novamente, meu querido blog, mas por hora, os meus problemas são particulares DEMAIS, e envolvem assuntos sérios demais para postar por aí. talvez um dia eu "te precise" novamente, seja para rever onde errei, para lembrar de como eu era ou até mesmo, para escrever minhas bobices emocionais.

e é assim que eu acabo - assim como comecei. sem letras maiúsculas no começo das frases, com post emotivo e um ponto-post final.


com eterno amor por tudo que aqui está registrado,
Taís Flôres, a Garota MultiColor.

18 de out. de 2011

acho que vou parar, momentaneamente, de escrever.
Não por falta de tempo ou de inspiração como vinha acontecendo, mas sim, por falta de assunto; ja estou ficando chata de tão repetitiva, e acho que todo mundo já entendeu tudo que eu estou sentindo.

xoxo,
florescomacento/garota multicolor/Taís Flôres

17 de out. de 2011

só sei que eu, sempre tão boa com as palavras, não sei mais o que dizer.


toda vez que penso em ti (no teu sorriso sincero, nos teus abraços, na maneira como mexes no meu cabelo, nos teus pequenos - porém lindos - olhos, nos teus resmungos antes de dormir e em como ficas lindo enquanto dormes...), mesmo que eu tenha te visto no dia anterior, eu choro.
choro porque eu te amo e ainda não sei lidar com isso. choro de não suportar a saudade e a vontade de estar do teu lado. choro por querer saber me expressar mas não conseguir. choro ao imaginar uma vida ao teu lado, e não saber o que mais de perfeito pode existir. choro por ser a unica maneira de extravasar minhas emoções, mesmo que não vejas, não saibas, não nada.

que baita babaca que eu sou.
ou, nesse caso, que me tornei.

3 de out. de 2011

o que é felicidade

- isso é felicidade.

- felicidade é o que eu sinto quando te vejo; aquela vontade de te encher de beijos, te abraçar e não mais soltar, o sorriso que vem incontrolável e o tremilico quase imperceptível que corre meu corpo quando eu te abraço.
é deitar no teu peito e sentir teu coração bater, deixar tua respiração mexer alguns fios do meu cabelo - e assim ficar o tempo que for. é falar em futuro, imaginar uma vida, te querer pra sempre.
felicidade é o estado constante em saber que te tenho do meu lado;
felicidade é, inclusive, o ciume que eu sinto, a saudade inevitável, a
quase angústia em querer saber quando eu vou te ver.
é te ouvir dizer
que sou tua, e saber que tu é um tanto meu.

felicidade é estar do teu lado, fisica ou metafisicamente.

[conversas de msn na hora do trabalho]

1 de set. de 2011

bibdi bobdi bu

Sempre achei, de acordo com as minhas vivências e meus sentimentos, que amar fosse aquele estado em que a presença da pessoa não é essencial, mas sim, importante, interessante e "boa". amar era pensar que, em um provável futuro com essa pessoa, eu ficaria bem, estaria bem. amar era aquele estado em que tá tudo bem, mas nada excepcional.

na real, eu sabia que isso não era amar, mas queria acreditar que era e que eu amava algo/alguém.

pois então, eis que me acontece de ter um insight, ao notar que eu amava verdadeiramente minha cachorra. amava não, eu amo ela. eu preciso olhar nos olhos amendoados dela todos os dias; passar a mão no pelo, mesmo que esteja fedendo; preciso rir quando ela se retorce no chão e, principalmente, preciso da alegria dela na volta pra casa.
partindo desse sentimento "estranho", por mais que tantas vezes eu tenha dito "eu te amo" - e não que eu estivesse mentindo, afinal, dentro da minha concepção de amor, eu realmente estava amando; já hoje não acho que eu tenha amado - vejo que só agora eu AMO verdadeiramente. A athena, sim, mas também outro algo, ou alguém.

Acho apenas engraçado como tudo aconteceu: após confundir sentimentos, apenas me desliguei do mundo em que vivi até o ano anterior. "preciso mudar as lembranças que tenho" era o pensamento que habitava meu cérebro, junto de "tenho que aproveitar minha vida". quem diria que esse momento ia abrir meus olhos e me fazer enxergar o mundo como o vejo? quem diria que esse momento ia me fazer ver alguém tão... único e diferente daquilo que eu já conhecia?

no sábado, por mais que um abraço diferente tivesse acontecido, "nada deverá passar da atração inicial que acontece com todos os seres humanos, diante de traços físicos que despertam atenção. afinal, o fenótipo é aquele que eu gosto". quarta feira a noite, um beijo que não correspondeu às expectativas. sexta feira, "preciso ser indiferente e não demonstrar afetividade", mas como eu já tinha feito todo o planejado se perder ao ficar mandando mensagens e puxando conversa no msn, "quer saber, eu sou afetuosa e esse é o meu natural. foda-se".

e aí a afetividade aconteceu.
e aí, efetivou-se aquilo que eu mais temia, em toda a vida: eu fui afetiva de uma maneira diferente, porém natural e não superficial; eu fui afetivamente correspondida, e gostei de verdade, não apenas pelo meu orgulho ferido que precisava de alguém do lado; eu comecei a querer a pessoa do meu lado todos os momentos física e mentalmente, a ficar ansiosa pelo dia em que a veria, a sentir o frio na barriga que, desde que eu era pré adolescente, eu não sentia. eu precisei verdadeiramente de alguém do meu lado.

e a pergunta que me fizeram, duas semanas depois daquele sábado do abraço-diferente-do-qual-nada-discorrerá, era se eu estava feliz. como, em DUAS SEMANAS, minha vida pode ter mudado tanto? da indiferença pra necessidade, do beijo-que-não-correspondeu-às-expectativas ao beijo que, mesmo não sendo o melhor já provado, era o que eu queria em todos os momentos. ora, era claro e cristalino que eu estava feliz, e meu sorriso idiota denunciava isso de uma maneira tão óbvia que ficava até bobo perguntar.

eu me apaixonei.

"quer namorar comigo?"
"quero, quero muito" e isso era de todo modo verdade. eu queria ser a pessoa que reconhecidamente estava do teu lado, e queria que tu fosse a pessoa a estar do meu.

não muito tempo depois, notei que eu não mais queria estar contigo, mas sim, que eu precisava, necessitava estar contigo - não só fisicamente, mas principalmente, metafisicamente. eu carecia da tua vida, dos teus pensamentos. eu precisava de ti, para me sentir - como nunca antes - completa, plena, totalizada.

notei que algo havia mudado: passei a amar - algo que não fosse minha cadela.

na real, eu não precisava de ti. eu preciso de ti. eu te amo. eu, inclusive, amo precisar de ti.

amo e preciso me perder nos olhos pequenos de cores indefiníveis, preciso entrelaçar meus dedos entre os finos fios de cabelo cor de palha, preciso do abraço e do beijo quase desesperado (que eu dou); preciso daquele rosto lindo, que por mais que eu tente ficar chateada ou brava, me faz invariavelmente sorrir; preciso das cosquinhas e risadas, brincadeiras e sorrisos e, mesmo que dificilmente eu esteja prestando atenção, preciso te ouvir falar sobre música, te ouvir compor, ouvir tuas composições já feitas e te ouvir simplesmente dedilhar, independente do instrumento musical que for; preciso até sentir aquele ciuminho bobo, sentir a saudade arrebatadora - que aparece no segundo em que sai do meu lado, preciso ter uma certa desconfiança.
amo e preciso da tua amizade, do teu apoio, da tua palavra reconfortante
amo e preciso do sabor da pele, do som da voz com timbre estranho, do perfume, da textura dos lábios e de todas as sensações que me provoca e que te tornam insuportavelmente necessário.

essa necessidade insana de alguém é exatamente isso: insanidade. sou uma doente. uma doente de amores, todos os amores existentes, por uma mesma pessoa.



ao fim e ao cabo, sou alguém que ama.

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[perdoem-me pelas palavras repetidas inúmeras vezes, mas mesmo que eu mude as palavras, não vai ser suficiente pra explicar as coisas como são. opto, então, pelas mais simples e de fácil entendimento.]
[e sim, esse é o post mais confessional de todos que existem nesse maldito blog confessional.]

8 de ago. de 2011

eu ia fazer um post bem bonito, mas a inspiração foi-se embora tão rápido quanto chegou.


10 de jul. de 2011

escrever. ora, por tanto tempo pensei que escrever fosse uma ação que necessitava de inspiração, vontade sobrenatural, quase um sopro divino; hoje, após esse louco primeiro semestre em uma licenciatura, com muitos trabalhos escritos, percebo que escrever nada mais é do que trabalho [acadêmico sim, mas não só], repetição, querer mesmo sem inspiração.

e sim, é só isso que estou fazendo aqui. provando pra mim mesma que não preciso escrever embasada em uma inspiração; preciso apenas querer [assim como quase tudo nessa vida; basta querer].

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eu assumo: tô treinando escrita pro segundo semestre, já que no primeiro levei um pau das disciplinas xD

7 de jul. de 2011

O que te faz feliz?

O que te faz VERDADEIRAMENTE feliz?

Será que alguém, quem quer que seja, já chegou a essa resposta? Nem sei se felicidade existe; por muito tempo, acreditei que sim, mas por mais tempo ainda, achei que o que existem são momentos felizes, e não felicidade plena.

Então, reformulando as perguntas:
Felicidade existe? Se sim, o que te faz VERDADEIRAMENTE feliz? Se não, quais são os momentos em que tu mais chega perto do estado "felicidade"?

Respondo por mim: normalmente, depois que passa, percebo que estive feliz.
Tomando como exemplo concreto, grandioso, real e paupável, minha família; por tanto tempo não a quis, desejei que ela acabasse inúmeras vezes. no momento em que acabou, percebi que as coisas não faziam sentido algum se eu não tivesse meus progenitores do meu lado, e um irmão pra descontar a raiva e depois pedir desculpas, abraçar e brincar um pouco.

Percebi também, após os rompimentos, que agora eu desejo aquilo que antes eu tinha e estava habituada, mas quando possuía, eu queria aquilo que eu tinha antes ainda. não preciso exemplificar, e nem devo, para não me expor demais, expor aqueles que convivem comigo e tal e tal.

ora, acho então que estado de felicidade não existe, mas sim momentos felizes, mesmo que esses sejam mais duradouros que apenas um "momento". O que me faz feliz? saber que estou sendo plena e não-controversa, não sentir que deveria estar fazendo outra coisa; também as pequenas coisas da vida, como conversar com a Athena, caminhar de noite e sentir o rosto gelado e conversar por livre associação, ou até mesmo andar de metrô e analisar as pessoas ao meu redor.

hm, acho que mudei o foco inicial - como de costume -, mas nada que não tenha sido levemente produtivo, de acordo com o objetivo de um blog.

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e sim, me empolguei com o post de antes :B

06.07.11, aproximadamente 23h

No que tu pensas quando está prestes a dormir? Naquele momento, com a cabeça apoiada no travesseiro e as cobertas a te abafar, é natural que surjam os mais terríveis pensamentos, que te consomem por dentro e não te deixam simplesmente dormir em paz.

Eu tenho a tendência de pensar posts inteiros para esse blog, mas ultimamente meus pensamentos pré sono tem sido do pior tipo, na minha concepção: a avaliação se fiz certo ou errado. Não de agora, mas sim de toda vida, desde que eu tenho controle pleno dela (ou seja, mais ou menos desde 2006).

Ora, não trarei aqui minhas conclusões ou pensamentos, afinal, são apenas meus problemas - ou não-problemas [sim, eu sei que não existe mais o hífen nessa situação, mas eu acho feio sem ele]. Trago apenas aqui a sombra da filosofada que fiz nessa tarde, ao caminhar livremente por entre livros e raios pálidos de sol.


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apenas um texto para que eu não esqueça como se escreve.

16 de jun. de 2011

é tudo novo, de novo.

o curso da minha história se alterou, novamente - ou será que apenas está acontecendo as coisas que estavam planejadas desde sempre?

a vida está se acertando, finalmente.

coisas que eu queria, metas que planejei, sensações eternamente, até este momento, esperadas... causas da minha retomada no mundo das palavras.

ora, é claro que não vou explicar tudo nos meus primeiros posts dessa "volta triunfal", afinal, as palavras surgem, mas não encaixam entre si, ainda; preciso pegar o ritmo da coisa de novo.

e cá estou eu, novamente, após um recesso, utilizando estas páginas como confessionário público, como terapia, cura através da fala ou qualquer coisa que o valha.

e cá estou eu, novamente, escrevendo para os fantasmas do sótão, amigos imaginários, minhas múltiplas personalidades. escrevendo para mim, e só.