16 de out. de 2010

querer

tudo aquilo que estava me parecendo verdadeiro, vai ruindo aos poucos. as grandes e sólidas amizades parecem como castelos de cartas, que com um sopro, desmoronam. as pessoas que eu tinha certeza de que estariam para sempre do meu lado, não estão mais.

eu não tenho mais controle sobre meus pensamentos, meus sentidos e meus desejos. eu não controlo mais as lágrimas nem as risadas, que se fundem numa valsa louca e desvairada. tudo parece ruir, e eu não me manterei firme por muito tempo.

eu quero as minhas pessoas de volta, eu me quero de volta. eu quero as minhas amizades, eu quero ser amiga novamente. eu quero ter alguém do meu lado, eu quero ficar sozinha, eu quero, eu quero.

eu quero mais uma mostratec, eu quero uma vida nova, eu quero sair dessa cidade infernal - onde, coincidentemente, eu nasci (sobre a cidade haverá outro post, prometo), eu quero sair dessa escola de mentes fechadas. ah, os alunos da escola onde eu estudo... esses sim, são sem luz.

eu quero poder escolher, eu quero tomar minhas decisões, eu quero viver (!); mas, ao mesmo tempo, eu não quero. se for pra viver do jeito que está sendo, eu agradeço o convite.

eu quero não ter nada pra fazer num mundo corrido. eu preciso respirar ar puro e me sentir livre novamente. eu quero ser eu.

2 comentários:

Roque Barros disse...

Taís,
continuo aqui acompanhando teu blog, e este post me deixou um pouco apreensivo.
Qualquer coisa que eu puder fazer para ajudar, dê um toque, ok?
Ficará tudo bem.
Abraço.

Partido Alfa disse...

Taís, alguem disse um dia: para um grande amor, só outro. Para os amores impossiveis, o tempo. Abs. Fique com Deus.