7 de ago. de 2009

textos velhos; pt. 2

de que me adianta ir em uma festa, beber, me divertir a noite inteira, ficar com um cara que eu nunca vi, se a primeira pessoa que eu penso quando saio de lá é tu? no teu jeito de sorrir, como tu é de lua, nas tuas brincadeiras bobas, nos teus assuntos [e a falta do mesmo], tua maneira de gesticular, tua risada tímida e teu abraço. de que me adianta tentar esquecer qualquer coisa, se a primeira foto que eu olho no meu mural é a nossa? tu sorrindo, eu com cara de boba, num dia bizarro, onde nada aconteceu. de que me adianta, às vezes, ficar irritada com teu jeito, se quando eu falo contigo e aquele teu mesmo jeito me acalmam mais que tudo?

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mas se um dia lembrar, já estive aqui. (8)

[abril/2009]